sábado, 21 de abril de 2012

Um esportivo que ia além do nome, preço e alguns adesivos

Texto por RPH.

De volta no tempo, Salão do Automóvel de 1988, o Gol que já estava em sua segunda versão esportiva, a GTS, estreava a injeção eletrônica no Brasil. Com este avanço, passava a se chamar Gol GTi e ganhava um incremento de desempenho, dos 99 cv e 14,9 mkgf do GTS, o Gol passou a produzir 120 cv e 18,35 mkgf com o motor AP-2000 do GTi, o mesmo do Santana (Quatro Rodas, 2008). Na época, a VW optou por manter as duas versões, a GTS e a GTi.

Mas vamos falar do que realmente interessa, que é a diferença entre as versões convensionais e as esportivas. O Gol GL, com motor 1.8, tinha 95cv, já o GTS, com comando mais bravo e outros ajustes, rendia, com a mesma cilindrada, 99cv, e o GTi, com seu 2.0, 120cv. Ou seja, tinham aquela “pimenta” extra, se tornava aquela “pièce de résistance” para os fanáticos por carros. E é claro, possuíam alguns adesivos, mas, também possuíam os acessórios que interessam, bancos Recaro, freios maiores e discos ventilados são alguns deles. Dirigir um carro destes significava o ápice, era um sonho, na verdade, para a maioria era somente um sonho.

Hoje, ou há alguns anos, há exemplos de carros com versões esportivas que não possuem qualquer diferença mecânica em relação aos seus irmãos, por exemplo, o Punto Sporting, o Corsa SS e para mim, o mais ridículo de todos, a Meriva SS. Alguns podem querer citar o Uno Sporting, mas neste, ao menos lembraram de mexer na suspensão.

Chega de papo, vejam abaixo a reportagem copiada da revista Quatro Rodas, de janeiro de 1989:







Até a próxima!

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